Viagem à roda do meu nome

No mês de Outubro lemos um texto do nosso manual
com o título "Quem é o culpado?", retirado da obra
"Viagem à roda do meu nome", de Alice Vieira.

É um texto bastante divertido,
que nos fala do Abílio, um rapaz que detesta o nome
que lhe deram à nascença,
embora esse nome até signifique algo
de muito elogioso (apto, capaz; incapaz de vingança).

Só que o Abílio não se deixa convencer por esses argumentos
e tenta, a todo o custo, descobrir quem foi o culpado da sua desgraça.

A partir da ideia do nome próprio de cada um, os/as alunos/as tentaram descobrir
junto da família qual a razão do seu nome, quem o teria escolhido e porquê e se gostavam dessa escolha. Finalmente, deveriam pesquisar a origem ou o significado do seu nome.

Estes foram alguns dos trabalhos que apresentaram (5ºE e 5ºF) :



Quem é Alice Vieira?

Alice Vieira nasceu em 1943, em Lisboa.
É licenciada em Germânicas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Iniciou em 1958 a sua colaboração no Suplemento Juvenil do jornal
Diário de Lisboa
e, a partir de 1969, dedicou-se ao jornalismo profissional.

Desde 1979 tem vindo a publicar regularmente livros
tendo, actualmente cerca de três dezenas de títulos.

Alice Vieira é uma das mais importantes escritoras portuguesas para jovens,
tendo ganho grande projecção nacional e internacional e recebido város prémios;
várias das suas obras foram editadas no estrangeiro.

De entre as suas obras para a infância e juventude, podemos sugerir
(alguns estão disponíveis na BE):

Úrsula, a Maior
Águas de Verão
Às Dez a Porta Fecha


Viagem à Roda do Meu Nome

Rosa, Minha Irmã Rosa
Lote 12, 2º Frente
Chocolate à Chuva

Promontório da Lua
Paulina ao Piano
Os Olhos de Ana Marta

Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho
Flor de Mel
Este Rei que Eu Escolhi

Eu bem vi nascer o Sol (poesia)

O Natal e as suas tradições (continuação)

Ora bem ...íamos na troca de presentes:
porque oferecemos e trocamos presentes na época de Natal?

Diz uma lenda que São Nicolau, o tal bispo turco, velho, gordo e bonacheirão,

soube que três raparigas muito pobres não podiam casar-se,

porque não tinham dinheiro suficiente.

Então, durante a noite, sem ser visto, atirou moedas de ouro pela chaminé,

tendo estas caído dentro das meias que estavam a secar, junto ao fogo.

Assim terá surgido a tradição de colocar a meia ou o sapato na chaminé,

para que, na manhã do dia de Natal, neles fossem encontrados presentes.

A tradição cristã prefere explicar a troca de presentes

com base nas ofertas que os Reis Magos

levaram a Jesus quando nasceu.

E em tua casa, qual é a tradição? Onde deixas o sapatinho?

Em que dia abres as prendas?

A caixinha de beijos

A caixinha de beijos

Há algum tempo atrás, um homem castigou a sua filhinha de três anos

por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.

O dinheiro era pouco naqueles dias,

razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina a embrulhar uma caixinha

com aquele papel dourado e a colocá-la debaixo da árvore de Natal.

Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menina levou o presente ao seu pai e disse:

“Isto é para ti, Papá!”

Ele sentiu-se envergonhado da sua reacção furiosa,

mas voltou a “explodir” quando viu que a caixa estava vazia.
Gritou e disse:

“Tu não sabes que, quando se dá um presente a alguém,

se coloca alguma coisa dentro da caixa?”

A menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse:

“Oh, Papá, não está vazia. Eu soprei beijos para dentro da caixa.

Todos para ti, Papá.”

O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e

suplicou-lhe que lhe perdoasse.

Dizem que o homem guardou a caixa dourada

ao lado da sua cama por anos e, sempre que se sentia triste,

mal humorado, deprimido, pegava na caixa

e tirava um beijo imaginário,

recordando o amor que a sua filha ali tinha colocado.

De uma forma simples, mas sensível,

cada um de nós tem recebido uma caixinha dourada,

cheia de amor incondicional e de beijos

dos nossos pais, filhos, irmãos e amigos…

Ninguém possui uma coisa mais bonita do que esta.

(autor desconhecido)

Gostaste desta caixinha especial? Queres deixar um comentário?

Como sabes, os presentes são outra das tradições do Natal, por isso a menina deste conto foi colocar a sua prenda para o pai debaixo da árvore.

Vamos, então, continuar a falar de tradições de Natal e poderemos recomeçar pela oferta/troca de presentes, porque não?